sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Usuários da Real Saúde e Recife Meridional poderão migrar de Plano


Usuários da Real Saúde e Recife Meridional
poderão migrar de plano sem cumprir novas
carências

Rosa Falcão
Publicação: 25/01/2013 14:21 Atualização: 25/01/2013 17:58

A partir de desta sexta-feira (25), os 56.825 usuários das operadoras Real Saúde e Recife Meridional
poderão mudar de plano sem cumprir novas carências. A portabilidade extraordinária das carteiras foi
determinada em caráter excepcional pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os beneficiários
terão 60 dias para fazer a migração para outra empresa, que poderá ser realizada no site da ANS
(www.ans.gov.br) ou no prédio da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), situado no
Engenho do Meio, zona oeste do Recife.
A medida foi adotada porque as duas empresas
apresentam graves problemas operacionais,
assistenciais e de ordem financeira. Outra
operadora que tem problemas semelhantes, a
América Saúde (Vip Saúde Ltda), está proibida a
partir de hoje de comercializar novos planos.
Além disso, a América não poderá receber
usuários da Real e da Recife Meridional. Hoje, a
empresa agrega 19.523 usuários no estado.
O presidente em exercício da ANS, André Longo,
explicou que a América está sendo monitorada e
foi notificada a apresentar sua defesa no prazo
de 15 dias. É possível que seja adotada a
portabilidade extraordinária para seus usuários.
Com isso, a ANS visa a facilitar a migração dos
beneficiários para outra operadora do mercado.
Para mudar de plano, é necessário apresentar
um dos dois últimos comprovantes de pagamento
(novembro ou dezembro de 2012). A agência reguladora disponibilizará a lista de 389 produtos em 13
operadoras com características e preços semelhantes ou até 30% mais caros. Após escolher a operadora
de destino, o usuário se dirige à empresa com os documentos pessoais para finalizar a portabilidade.
Caso o beneficiário ainda não tenha cumprido todas as carências na empresa de origem (Real e Recife
Meridional), ele terá de contar prazos no novo plano de saúde. Segundo André Longo, a operadora
escolhida não poderá negar a portabilidade. A lei prevê multa de R$ 30 mil a R$ 50 mil por usuário
rejeitado. Em geral, os idosos e pessoas com doenças pré-existentes têm dificuldades de migração.
A Real Saúde está em direção técnica há 40 dias e o primeiro relatório do agente regulador identificou
problemas de falta de assistência médico-hospitalar, além de dívidas com os prestadores de serviços e
fornecedores. A Recife Meridional está em regime direção fiscal desde dezembro passado, e apresenta
problemas financeiros graves e sinais de desabastecimento dos serviços. Concluído o período de
portabilidade, a ANS fará a liquidação extrajudicial das duas empresas.



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